Antonio Candido agrada plateia
Folha de S. Paulo - 27/05/2009 -
Por Raquel Cozer
"Eu me sinto aqui um pouco como um mero substituto", disse o mais importante crítico literário do país, Antonio Candido, 90, no dia 25, a um teatro Anchieta bastante cheio. Quase 200 pessoas estavam no auditório, em São Paulo, para ouvi-lo falar sobre o livro Pio & Mário - Diálogo da vida inteira (Sesc SP/Ouro sobre Azul, 424 pp., R$ 96). O autor de Formação da literatura brasileira (1959), que teve ajuda para subir ao palco, referia-se ao fato de o recém-lançado volume ter sido um projeto ao qual sua mulher, Gilda de Mello e Souza (1919-2005), dedicou anos da vida. "Procurarei seguir as ideias da Gilda, a partir do material que ela reuniu", disse ele ao público, que incluía o crítico literário Roberto Schwarz, o diretor do Museu Lasar Segall, Jorge Schwartz, e a escritora Lygia Fagundes Telles, entre outros. Sobrinha-neta do fazendeiro Pio Lourenço Corrêa (1875-1957), Gilda tinha o intuito de escrever um estudo sobre as dezenas de cartas trocadas entre ele e o escritor Mário de Andrade (1893-1945). Ela morreu antes de finalizar a introdução. A coordenação foi assumida então pela filha do casal, Ana Luisa Escorel, editora da Ouro sobre Azul. E Antonio Candido dedicou-se a escrever os traços biográficos de Pio Lourenço.
David, el e-mail está arriba de todo,a la izquierda. De todas maneras, gracias, ya me di de alta en tu sitio.
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