Era um erudito que gostava dos Stones e do Pink Floyd
O Estado de S. Paulo - 31/10/2009 - Por Ubiratan Brasil
Jorge Luis Borges era fascinante não apenas como escritor, mas também pelas predileções heterodoxas. "Ele se sentia vitalizado pela música de Pink Floyd e Rolling Stones, que transmitia uma força que o tango sentimental e chorão não o fazia sentir", contou Maria Kodama, viúva e herdeira do escritor, à rede Deutsche Welle, durante a Feira de Livros de Frankfurt, ocorrida há duas semanas. "Borges até decorou diversas falas do filme The Wall, pois se impressionava com a enorme força das canções." Kodama participou da apresentação da Argentina como país convidado à edição de 2010 da feira, na qual Borges despontou como um dos grandes nomes da cultura nacional, encarnando a identidade argentina de raízes europeias. Ela também acompanhou o lançamento de um atlas relativo à obra do escritor.
Me causa gracia como el mundillo academico todavia no puede conciliar que una gran figura tenga gustos populares.
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