31.12.08

Paradojas

Pobres contradicciones de fin de año.

1. Bush aplica medidas "socialistas" para salvar al "capitalismo".

2. Raúl Castro aplica medidas "capitalistas" para salvar al "socialismo".

3. Israel sigue masacrando gente en nombre de la paz.

30.12.08

"Nada nos puede consolar, si lo pensamos detenidamente" (Pascal).

27.12.08

Dr. House

Acá, todos los capítulos, de todas las temporadas (la actual, quinta, un poquito atrasada), más los extras de los DVD. ¡Todo subtitulado! Increíble.

25.12.08


Propaganda encontrada en la última página de un libro de Castelnuovo, Entre los muertos (Buenos Aires, Atlas, 1926).

24.12.08

Arghhhh

Desde ayer el progreso de mi erudición ha sufrido un golpe casi letal.
Ya no podré sentarme jamás a leer en el subte de la línea A que salía de Primera Junta. De ahora en más, siempre llegará, lleno hasta el tope, desde Carabobo y/o Puán (¡irónicamente!).
La única solución que se me ocurre ante la debacle es una ligeramente patafísica: tomarlo para el otro lado y volver a salir desde esa nueva "cabecera". Tendría más tiempo para leer, pero debería levantarme más temprano... Una victoria pírrica.

23.12.08

No Retornable

Salió el nuevo número (verano) de la revista virtual No Retornable.
Entre otras cosas, con un excelente dossier sobre Malvinas.

22.12.08

Sacrilegio

Universidades aceitam dissertações e teses fora do formato convencional
O Estado de S. Paulo - 20/12/2008 -
por Simone Iwasso
Desafiando a tradição de formatos e metodologias quase sagradas e abençoadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), universidades brasileiras têm aceitado dissertações de mestrado e teses de doutorado na forma de romances, ensaios autobiográficos, roteiros e textos experimentais que resvalam na ficção e na criação literária. A repercussão aparece em extremos: há os entusiastas da flexibilização e os que defendem como imprescindível a manutenção dos moldes acadêmicos tradicionais. A prática, que vem ocorrendo há alguns anos nas áreas de Literatura, Educação, Psicologia e Ciências Sociais, ganhou mais visibilidade neste ano, após dois finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria melhor livro de romance, terem sido apresentados pouco antes como teses de doutoramento: Rakushisha (Editora Rocco), de Adriana Lisboa, e A chave de casa (Editora Record) [Vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Estreiante], de Tatiana Salem Levy.

15.12.08

"Queremos anticiparnos a los escuadrones de la muerte"
(Redacción EcoDias)

El fiscal Hugo Cañón y Ana Cacopardo, presidente y directora de la Comisión Provincial por la Memoria respectivamente, junto a la antropóloga especialista en Niñez Belén Noceti y Cristian López Toledo -testimoniando en primera persona- formaron el panel que disertó en Colón 80 bajo la consigna "Menores en riesgo: planteo para abordar soluciones".
La actividad pidió una actitud más militante y de mayor compromiso "acudiendo a lo mejor que tenemos como seres humanos" para contrarrestar el discurso represivo de las autoridades provinciales que nuevamente buscan solucionar la violencia social bajando la edad de la imputabilidad de los menores. "Desde la Comisión queremos anticiparnos a que aparezca el primer chico muerto en un zanjón por escuadrones de la muerte. Intuimos, presentimos y de la conclusión de los análisis se deduce, vamos hacia ese terreno, vamos hacia ese camino de los escuadrones de la muerte", advirtió Cañón.
Ano de Euclides
Publishnews - 12/12/2008 - por Redação
O acadêmico Cícero Sandroni foi reeleito presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), para o ano de 2009, juntamente com os demais membros da atual diretoria - secretário-geral Ivan Junqueira, primeiro secretário Alberto da Costa e Silva, segundo secretário Nelson Pereira dos Santos e tesoureiro Evanildo Bechara. A posse da diretoria agora reconduzida será na próxima quinta-feira, dia 18, em sessão solene no Salão Nobre do Petit Trianon. O presidente reeleito anunciou que 2009 será “o ano Euclides da Cunha” na Academia, marcado pela exposição “Euclides Vive!”. “Assim como 2008 foi focado no centenário da morte de Machado de Assis, no ano que vem a Academia dedicará grande parte de sua programação cultural às homenagens a Euclides. Vamos montar o que pretendemos que venha a ser a maior exposição em torno de sua obra monumental”, contou. Além disso, as atividades vão envolver ciclos de palestras, edições e visitas guiadas.

10.12.08

2 de Bolaño

Harry Potter intelectual
Folha de São Paulo - 10/12/2008
por Sylvia Colombo
"Os Estados Unidos vivem hoje duas manias. A Obama-mania e a Bolaño-mania." A frase é de ninguém menos que Andrew Wylie, um dos mais importantes agentes literários do mundo. O representante de autores como Philip Roth, Saul Bellow e Norman Mailer declarou à Folha que, em 30 anos de atuação no mercado editorial, jamais havia observado um fenômeno de vendas como o que está sendo alcançado pelo chileno Roberto Bolaño (1953-2003). Nos EUA, atualmente, menos de 4% dos livros de ficção são traduzidos de outras línguas. Neste cenário, um estrangeiro que atinge a marca de mais de 75 mil cópias vendidas com um só título (2666) é um verdadeiro recorde. O legado de Bolaño passou recentemente, a pedido de sua viúva, às mãos do escritório de Wylie. Na última Feira de Frankfurt, em outubro, o agente apresentou um livro inédito, The Third Reich (O terceiro reich), e anunciou o começo dos trabalhos de edição de outros escritos do chileno que ainda não vieram à luz.

***

Bolaño narra drama da geração 68
Folha de São Paulo - 10/12/2008
por Joca Reiners Terron
Assim como outros poemas e contos de Roberto Bolaño, Amuleto (Companhia das Letras, 136 pp., R$ 33 - Trad. Eduardo Brandão) é uma novela-estilhaço saída do buraco negro cosmogônico representado por Os Detetives Selvagens. Nela, ouvimos a voz (e são tantas as vozes em Bolaño, porém sempre a mesma, a soar na garganta de toda uma geração) de Auxilio Lacouture, poeta uruguaia magra como o Quixote e desdentada feito a poesia, que morde mesmo sem ter dentes com que morder. Enquanto narra (ou canta), Auxilio, "a mãe dos poetas do México", está presa no banheiro da Faculdade de Filosofia e Letras, ao mesmo tempo em que o prédio é tomado pelas tropas militares. Estamos em setembro de 1968, e durante 13 dias, sem ter o que comer (a não ser pedaços de papel higiênico), observaremos ziguezaguearem por seu testemunho os destinos de Lílian Serpas e de seu desafortunado filho Carlos, a vida e a morte dos poetas espanhóis León Felipe e Pedro Garlias, além do Rei dos Homossexuais da Colônia Guerrero.

Presentación


EDUARDO ROJAS LO INVITA A
LA PRESENTACIÓN DE SU LIBRO

PUMA CEBADO Y OTROS CUENTOS

(DEL SUBSUELO EDITORES)

TERCER PREMIO DEL FONDO NACIONAL DE LAS ARTES,
CATEGORÍA CUENTO, AÑO 2006.
MARTES 16 DE DICIEMBRE, 20 HS.
LIBRERÍA HERNÁNDEZ.
AV. CORRIENTES 1436.
PRESENTA: PABLO RAMOS.

9.12.08

CLACSO

... acaba de publicar dos volúmenes en homenaje al noventa aniversario de la Reforma Universitaria de Córdoba. Al igual que toda la producción editorial del Consejo, ambos títulos se encuentran disponibles completos y con acceso libre en nuestra Biblioteca Virtual

Los invitamos a conocerlos y, si les parece apropiado, ayudarnos en su divulgación:

La reforma universitaria: desafíos y perspectivas noventa años después.
Emir Sader, Pablo Gentili, Hugo Aboites (compiladores).
http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/grupos/reforAboit/

Autores: Carlos Tünnermann Bernheim (Nicaragua), Víctor Manuel Moncayo (Colombia), Jaime Ornelas Delgado (México), Pablo Gentili (Argentina), Roberto Leher (México), Dalila Andrade Oliveira (Brasil), Mario Luz Neves de Azevedo (Brasil), Hugo Aboites (México), Marcela Mollis (Argentina), Jorge Landinelli (Uruguay), Virgilio Álvarez Aragón (Guatemala), Francisco López Segrera (Cuba), Elvira Sabina (Cuba), Juliana Peixoto Batista (Brasil), Daniel Mato (Venezuela), Martín Bergel (Argentina) y Denise Leite (Brasil).

Apéndice documental: Manifiesto liminar de la Reforma Universitaria (Córdoba, 1918); Segunda campaña en Chile. Manifiesto pro-Reforma Universitaria (Chile, 1922); La Reforma Universitaria - José Carlos Mariátegui (Perú, 1925); ¿Puede ser un hecho la Reforma Universitaria? (1925) y Tres aspectos de la Reforma Universitaria (1928) - Juan Antonio Mella (Cuba); Por la unión moral de América Latina - Héctor Ripa Alberdi (Argentina/México, 1928); La Reforma Universitaria y el problema americano - Alfredo Palacios (Argentina, 1928); Manifiesto de los estudiantes brasileños de Río de Janeiro a sus compañeros en el país (Brasil, 1928); La Reforma Universitaria y la Facultad de Derecho de Montevideo - Carlos Quijano (Uruguay, 1928); Hacia la universidad nacional - Germán Arciniegas (Colombia, 1932); La Reforma Universitaria en Guatemala - Carlos Martínez Durán (Guatemala, 1950); El homenaje de la continuidad. En el 40º aniversario de la Reforma Universitaria - Juan Marinello (Cuba, 1958); Discurso al recibir el doctorado honoris causa de la Universidad Central de Villas - Ernesto Che Guevara (28 de diciembre de 1959).

El libro contiene también un apéndice fotográfico.


Noventa años de la Reforma Universitaria de Córdoba: 1918-2008.
Carlos Tünnermann Bernheim.
http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/grupos/reforTun/

Che

Che em quadrinhos
Folha de São Paulo - 09/12/2008 -
por Pedro Cirne
Quatro décadas após sua morte, a vida de Ernesto Che Guevara (1928-1967) continua provocando discussões e originando obras de arte. Um exemplo atual é o filme "Che", dirigido por Steven Soderbergh, com mais de quatro horas de duração e exibido neste ano na Mostra de Cinema de São Paulo. A estréia nacional está programada para o início de 2009. Mas há outro exemplo, mais antigo, lançado apenas três meses após a morte de Che e que finalmente chega ao Brasil: Che - Os últimos dias de um herói (Conrad, 96 pp., R$ 34,90), história em quadrinhos escrita pelo argentino Hector Oesterheld e desenhada a quatro mãos pelo uruguaio Alberto Breccia e por seu filho, Enrique. O lançamento está previsto para a próxima sexta. "Che", a história em quadrinhos, também teve "vida" conturbada. Poucos meses após o lançamento, a editora que a publicara foi invadida e os exemplares do livro, recolhidos. Em 1969, as páginas originais foram destruídas pela inteligência do Exército argentino, lembra Enrique Breccia, o único dos três autores ainda vivo.

Quizá

¿Qué significa ser marxista hoy después de todas las “falsificaciones” que vivió el marxismo en este siglo?
–Ser marxista hoy es creer en la justicia, en la igualdad, en la fraternidad. Creo que el marxismo de Marx, valga la redundancia, es una continuidad de la Revolución Francesa. Sería la realización de los ideales de la Revolución Francesa, aunque en apariencia a veces eso se niegue. El marxismo hoy sería la forma más humana de convivir, suprimiendo la explotación del hombre por el hombre. En tanto y en cuanto el hombre explote al hombre, el marxismo tendrá vigencia. Y luego la tendrá en la sociedad sin clases del futuro, en la que no habrá explotación. Pero quizá ya no viva para verlo.

Reportaje a Juan José Manauta (89 años), en Página de hoy.

8.12.08

Sazbón

El gran José Sazbón, recientemente fallecido, recordado por Horacio Tarcus.
"Unidad para construir un proyecto nacional",
por Fernando Pino Solanas

Migrantes: los nuevos judíos

"La pregunta no es por qué sucedió, sino por qué no sucede de nuevo."
Max von Sydow en Hannah y sus hermanas

"En España, mientras tanto, se sigue proyectando la construcción de Centros de Internamiento de Extranjeros. El último se decidió levantarlo en la provincia de Zaragoza y ya funcionan los restantes en Madrid, Barcelona, Valencia, Málaga, Cádiz, Murcia, Santa Cruz de Tenerife, Algeciras y Fuerteventura, todas localidades costeras, excepto la capital española. El CIE madrileño se edificó en terrenos de la antigua cárcel de Carabanchel.
Un estudio que realizó este año la consultora Steps Consulting Social a pedido del Parlamento Europeo, concluyó que los centros españoles tienen “condiciones similares a las de una cárcel, donde los reos están confinados casi todo el tiempo a una celda, con posibilidades limitadas a realizar actividades al aire libre”. Además de los CIE, donde se vive en condiciones de hacinamiento, sin atención médica adecuada y en un hábitat semejante al de una prisión, hay más centros que no son considerados como aquéllos, pero donde igual se retiene a extranjeros en condiciones puntuales.
La comunidad argentina no hace distinciones entre unos y otros, aunque a los CIE van a parar, por lo general, los inmigrantes africanos que cruzan el Mediterráneo en precarias pateras. La inquietud por este tipo de instalaciones es compartida por la Cancillería, ya que los centros crecen día a día en las distintas naciones de la UE. “Hay un espíritu restrictivo en la Europa de hoy”, concluyó el funcionario que pidió mantener su nombre en reserva."

Nota en Página/12.

Rescate

"Después de Cortázar: historia y privatización",
por David Viñas
Citado en el blog Linkillo, del blog Golosina Caníbal

Entrada 1.900.
Una mera transición...

Grave-mente

Estimado señor / señora
Usted se enfrentan con el estrés en el adquisición de un préstamo? ¿Ha sido dissadpionted por su banco? ¿Ha usted necesita un préstamo personal para garantizar una casa, coche y evaluar las finanzas?
PRÉSTAMOS ZEDEX FIRME voluntad ayudar a satisfacer sus obligaciones financieras, especialmente con la actual crisis financiera piso. Ofrecer préstamos Commercail, Personal / Residencial y préstamos Others.At 3% de interés anual. Aplicar para un mínimo de $ 5,000.00 a un máximo de $ 50000.000.00.
Apply a través de Paul_loansfirm@yahoo.com
A continuación se presenta el prestatario formulario de solicitud Nombre :_________ Apellidos :_________ Género :_________ Estado civil :_________ Dirección de contacto :_________ Ciudad / Código Postal :_________ País :_________ Fecha de nacimiento :_________ Cantidad necesaria como un préstamo :_________ Plazo de préstamo :_________ Ingreso mensual / anual de los ingresos :_________ Ocupación :_________ Propósito de Préstamo :_________ Teléfono :_________ Fax :_________
Recuerdos
Director Gerente Frank zedex Tel +44 7024041586
Nota: Sólo grave-mente los clientes son bienvenidos todos aquellos que no lo hacen.

2.12.08

Hears full of tears

From Miss Sandra........
I am writing these letters with due respects and hears full of tears since we Have not known or met ourselves previously I am asking for your assistance After I have gone through a profile that speaks well of you. I want to find out if it's possible for you to deal with individual as to investment. I came across your profile and I feel it's highly reputable that is why I pick an interest getting across to you in respect of investment at my disposal. I will be so glad if you can allow me and lead me to the right channel towards your assistance to my situation now. I would like to use this opportunity to introduce myself to you. I am Sandra James 22Years Old Lady from (cote d ivore), the only daughter of Late Michael James , My father is now late he was a well known cocoa and gold merchant business man in my country( cote d ivore) ,he was poisonedby his co-business partner a year ago. The main reason why I am contacting you now is to seek your assistance in the area of my future investment and also for a help hand over some huge amount of money in my possession. This fund ( US5.6 Million dollars) is deposited in a bank in my country in (cote d'ivoire) a years ago by my father he made me the sole beneficiary. I am now asking you to stand on my behalf, to stand as my partner and in time of the claim and investment as well. I have made up my mind to offer you 13%of the total money while the remaining will go into a productive investment. Pls attach your direct and full information as you reply to me. Thanks and remain bless. Please contact email.
Best Regards
Sandra James

Pemanasan global? Apa sih itu? Temukan jawabannya di Yahoo! Answers!
Dapatkan alamat Email baru Anda! Dapatkan nama yang selalu Anda inginkan sebelum diambil orang lain!
Dapatkan nama yang Anda sukai! Sekarang Anda dapat memiliki email di @ymail.com dan @rocketmail.com.
Guimarães Rosa retorna à Alemanha no ano de seu centenário
Deutsche Welle (Alemanha) - 01/12/2008 - por Deutsche Welle

O escritor João Guimarães Rosa é tema de um simpósio internacional, que acontece durante três dias na capital alemã. A principal motivação para organizar um simpósio em Berlim sobre o escritor mineiro foi perceber que João Guimarães Rosa (1908-1967) não está sendo reeditado na Alemanha, explica Ligia Chiappini, professora do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Berlim, a DW-WORLD.DE. Chiappini observa que há um desconhecimento cada vez maior da obra de Guimarães Rosa no país e que seus livros acabam chegando somente ao "gueto" dos brasilianistas. Durante o evento, será apresentada uma nova edição de Meu tio o iauaretê. O simpósio sobre João Guimarães Rosa acontece entre os dias 1° e 3 de dezembro em Berlim, Leia a entrevista com a professora Ligia Chiappini.

1.12.08

"Johannisberg", cuento publicado en el blog Breves no tan breves.
Gracias, Sergio.

Kafkian dream

Siempre que me quedo dormido después de que suena el despertador (en realidad, mi celular), sueño y recuerdo ese sueño.
Hoy soñé que esperaba turno para entregar un artículo o un proyecto de tesis, algo así. Era el último, o el único, día para ello. La que debía recibirlo era una vieja cascarrabias que ocupaba un puesto muy importante en la Facultad. No se parecía a nadie que yo recuerde ahora. (Quizás, un poco a Carmen Argibay, de quien leí un reportaje en Página ayer; pero estoy improvisando.)
El trabajo tenía que entregarlo, digamos, a las 12, y yo estaba allí desde mucho antes. Pero la vieja se entretenía demasiado juzgando a los que estaban antes que yo. Yo estaba aterrado por eso, porque había pensado que era sólo un trámite burocrático, no sabía que ella iba a leer ahí mismo los papeles y podía, incluso, rechazarlos. El tiempo pasaba, e incluso la vieja (pongamos la Vieja) me salteaba olímpicamente y atendía a otros que habían llegado después que yo. La ansiedad, como se dice, me devoraba.
Por supuesto, llegado mi turno, la Vieja se levantó y se dispuso a irse, sin oír mis súplicas lastimosas: que yo estaba desde temprano, que era importante para mí, que se vencía el plazo. Nada le importaba.
Como suele pasar, en cierto momento todo se encarajinó. Había un montón de gente, hombres y mujeres (recuerdo a un viejo y a una chica más joven) que rodeaban a la Vieja como protegiéndola de mi insistencia. Ella protestaba porque no había podido ni ir al baño, y precisamente eso hizo (la chica la acompañaba, el viejo custodiaba la puerta; ¡yo pugnaba por entrar!).
Hago un flashback: en algún momento, había aparecido una exjefa mía de cátedra, con la cual terminamos muy mal, y sin embargo me trataba aparentemente bien; pero, puesta a interceder por mí, se lavó las manos, porque ella no había leído mi artículo (algo así pasó en la "realidad"). Mi esposa también estaba en el sueño: hablaba cordialmente con mi exjefa, seguramente tratando de ayudarme.
No recuerdo el final, pero obviamente no entregué el trabajo. O eso es lo que siento ahora, todavía ansioso. Precisamente a fin de año, cuando no tengo ningún artículo para entregar.

Casualidad

AL RESCATE DEL POETA MEXICANO MARIO SANTIAGO
El homenaje a un autor que escribió en los márgenes
Las editoriales cartoneras latinoamericanas están lanzando conjuntamente Respiración del laberinto, un inédito de Santiago.

30.11.08

Irse/4

Diálogo de una obra de teatro nunca escrita:
-¿Cuánto dinero debo guardar?
-El suficiente para comprar un pasaje en el último avión que salga del país, y pagar todos los sobornos necesarios para llegar al aeropuerto.

Durante mucho tiempo, me procupé obsesivamente por tener ahorrado más o menos el equivalente de dos pasajes de avión a "Europa". Como un pasaporte imaginario, como un contrafóbico imprescindible, como la última chance de sobrevivir a este país.

Ahora ya no queda ni esa posibilidad.

29.11.08

Salvajes

La lectura, reciente y apresurada, de Los detectives salvajes, de Bolaño, me ha dejado un poco más loco que de costumbre. Es bueno mantener la pasión por ciertas cosas, como la lectura a presión, cuando el cerebro, a "fin de año", está que explota. Es malo (pero nada del otro mundo) que esa pasión deba desarrollarse mayormente en subtes y baños.
Como fruto lateral de esta lectura, dejo aquí el link a la página sobre Mario Santiago ("Ulises Lima", en la novela) y el infrarrealismo.

Chiste de gallegos

"Y va esa persona, voy yo caminando por el bosque y me encuentro a quinientos mil gallegos que van caminando y llorando. Y entonces yo me detengo (gigante gentil, gigante curioso por última vez) y les pregunto por qué lloran. Y uno de los gallegos se detiene y me dice: porque estamos solos y nos hemos perdido" (Bolaño, Los detectives salvajes).

25.11.08

Pilha de livros virtuais
O Globo - 25/11/2008
por Elis Monteiro

Uma biblioteca virtual que publica conteúdo enviado por editoras, universidades e também pelos internautas, ou seja, algo como um Flickr ou um YouTube, só que voltado para a leitura. Assim pode ser definido o portal NeoReader, que ainda está em fase beta e em vias de chegar à versão final. Livro, revista, artigo, poesia, crônica, manual, qualquer coisa que seja digitalizada pode ser enviado para o portal, em qualquer formato Office. Assim que chegam lá, os arquivos são convertidos para PDF. Para que os internautas tenham acesso aos conteúdos, o portal oferece um aplicativo gratuito de visualização e de upload dea internet e categorizado, para facilitar a pesquisa. Lá já estão revistas, livros e boa parte do conteúdo que já caiu em domínio público - como as obras de Machado de Assis.

21.11.08

Obama cristinista

Mentira que Obama le dijo a Cristina que es lector de Borges y Cortázar.
En realidad, le agradeció a la Presidenta la incansable labor de difusión de la literatura norteamericana (tan ninguneada por los académicos suecos, que ya sabemos cómo son) que hace Rodrigo Fresán.

(transcribo completa la nota de Página/12 de hoy, porque me parece impactante)

Los rastros de la memoria en Filo
A través del estudio de fichas académicas y archivos de la facultad, un grupo de investigadores rastrea las huellas que la dictadura dejó en la universidad. La documentación hallada ya fue digitalizada y se entregaron copias a familiares de las víctimas.Por Julián Bruschtein

“Construyendo memorias.” Ese es el eje del proyecto presentado por tres antropólogos investigadores de la Facultad de Filosofía y Letras que, a través del análisis de los poco explorados archivos universitarios y la elaboración de una lista de desaparecidos en la facultad, permite iluminar desde el paso de la primavera camporista por la UBA hasta las consecuencias del terrorismo de Estado. “Encontramos parciales con notas de puño y letra, legajos, fotos y el recorrido académico de los compañeros desaparecidos”, cuenta Cecilia Varela, integrante del equipo de investigadores.
El proyecto surgió como parte de las actividades vinculadas con el 50º aniversario de la creación de la carrera de Antropología en la UBA. Un grupo de tres antropólogos se propuso un trabajo de reconstrucción, partiendo del clima de cursada que imperaba en la etapa en la que la UBA fue la Universidad Nacional y Popular de Buenos Aires, un período que la propia casa de estudios casi no ha estudiado. “A partir de los legajos, cruzándolos con las fichas de departamento y con la información de los organismos de derechos humanos, pudimos ir reconstruyendo el clima de época y recuperar la historia de los estudiantes y docentes de la facultad”, dice Pablo Perazzi, otro miembro del equipo.
Los investigadores partieron de una lista de 14 desaparecidos en la carrera de Antropología y llegaron a otra más abultada: los casos que pudieron documentar hasta el momento son 26. “Allí se incluyen todos los que en algún momento pasaron por la facultad, incluso los que antes de que los secuestraran habían pedido el pase de carrera”, explica Eugenia Morey, la antropóloga que completa el grupo.
La investigación funcionó como un disparador cuando advirtieron que los datos y la información que iban acopiando contenía “notas manuscritas, parciales y exámenes de puño y letra de los compañeros desaparecidos. Es un registro de su paso por la facultad. Trabajamos sobre el archivo histórico de la Facultad de Filosofía y Letras, también un poco en el rectorado, en la oficina de personal, porque algunos eran docentes, y en el archivo histórico del Departamento de Antropología”, detalla Morey. Así, tomaron la decisión de digitalizar la documentación encontrada para formalizar un registro más práctico de acceso a la información y también entregaron copias del material a los familiares de los desaparecidos.
Un caso emblemático que hallaron los investigadores fue el de Carlos Augusto Cortés. En su ficha figuran las materias que fue rindiendo año a año y también el inicio del trámite para obtener el título de graduado. Pero cuando desde el departamento de la carrera intentaron comunicarse con él, nunca pudieron encontrarlo. Quedó, sin embargo, un registro, otra anotación en lápiz sobre el margen superior de su ficha, una valiosa huella histórica: “4/8/76. Atendió la mamá, grave problema”. El estudiante se encontraba desaparecido desde hacía dos meses, había sido secuestrado el 1º de junio de 1976. “El caso de Cortés se pudo armar en base al entrecruzamiento de las distintas fuentes que teníamos. Fue el único legajo que no encontramos”, explica Cecilia Varela.
Durante la gestión como decano de Filosofía y Letras del sacerdote Justino O’Farrell –sociólogo y mentor de las cátedras nacionales nombrado en 1973 por el rector Rodolfo Puiggrós– se profundizaron los cambios de currícula en la facultad y surgieron los seminarios de verano. Pero la validez de esos cursos fue anulada durante la intervención del fascista Alberto Ottalagano en la UBA y su delfín en Filo, el presbítero Raúl Sánchez Abelenda –a partir de septiembre de 1974–. “Buscando datos sobre Cortés observamos que no había rastros de los programas de los seminarios. Los encontramos en el Departamento de Antropología y así pudimos documentar lo que la intervención también quiso ocultar”, dijo Morey. En la ficha de Cortés figura la cursada de la materia Historia de las luchas populares de liberación. A su lado, una inscripción: “Ojo, no corresponde Historia de las luchas populares”.
El equipo de Construyendo Memorias se puso ahora un nuevo objetivo: “Vamos a pedir que se le otorgue el título a Cortés”, dicen los tres investigadores. Todavía no han podido comunicarse con ningún familiar. La búsqueda sigue abierta y quien quiera acercar información –o pedirla– puede escribir a construyendomemorias@yahoo.com.ar.

19.11.08

Irse/3

Releyendo el post anterior sobre este tema, me doy cuenta de que hay un camino intermedio, más pedestre, más cobarde: la fantasía de padecer una enfermedad grave (aunque quizás no terminal).
Una enfermedad que obligue a estar mucho tiempo en cama, postrado, cuidado, sin posibilidad (y, por lo tanto, sin obligación) de hacer nada. Incluso estaría dispuesto a no leer ni escribir, si se me garantiza que mi nivel de conciencia baja casi hasta un estado comatoso.
Mmmm: acá la fantasía deriva hacia una coexistencia imposible entre la ausencia de angustia inherente al pensamiento normal y la facultad intelectual de escribir "mentalmente", como el protagonista de "El milagro secreto", de Borges, o como yo intentaba hacer (sin mucho éxito) cuando estaba de guardia en la colimba.
De estas estupideces se alimenta la esperanza, o su otra cara: la imposibilidad de poner un final a todo, incontestable y merecido.


Para abrir los caminos entre los estudiantes.
Salió el primer libro de los estudiantes de letras.
Es el libro que compila trabajos que se han expuesto desde el I hasta el V Congreso Nacional de Estudiantes de Letras.

Este pequeño librito intenta generar sumar una nueva vía de diálogo a esos encuentros.

Desde la agrupación Pareh queremos agradecerle a todos los que han participado leyendo, escuchando, publicando por hacer posible esta ilusión. Estamos convencidos que entre todos podemos democratizar la investigación hasta que alcance a todos.

18.11.08

Teléfono para Obama

Ginebra, 18 nov (PL)
Cuba reiteró hoy los constantes incumplimientos de Estados Unidos sobre decisiones adoptadas por el Órgano de Solución de Diferencias de la Organización Mundial de Comercio (OMC).
Tras 10 años de promulgada la Sección 211 que atenta directamente contra marcas cubanas bajo el amparo del gobierno estadounidense, su derogación sigue ausente y por el contrario refuerza con doble rasero sus decretos de propiedad intelectual.
Así lo manifestó el embajador cubano ante organismos internacionales en Ginebra, Juan Antonio Fernández, en una declaración leída respecto al caso de la Sección 211 del OSD, cuya eliminación fue adoptada en este estrato de la OMC.
Fernández expresó que en octubre pasado se recordaba que ninguno de los proyectos legislativos que pretenden la derogación de la Sección 211 ha prosperado.
"La Sección 211, promulgada el 21 de octubre de 1998, que afecta el registro de activos intangibles cubanos, permanece aún en vigor, 10 años después de promulgada", enfatizó.
El diplomático subrayó que la prolongada dilación en el cumplimiento por parte del infractor de las resoluciones del OSD contraviene el principio de aplicación inmediata ponderado por la OMC.
"La actual administración estadounidense no ha dado paso alguno que demuestre su disposición a cumplir con el ordenamiento jurídico internacional, ni con las decisiones de este Órgano", apostilló.
Como ilustración de la política de Washington, señaló que el pasado 29 de octubre con el voto favorable de 185 países, la Asamblea General de la ONU aprobó nuevamente una resolución que llama a Estados Unidos a poner fin al bloqueo económico contra Cuba desde 1962.
"Ha sido un mensaje inequívoco de la comunidad internacional. La política de bloqueo de los Estados Unidos contra Cuba, de la cual forma parte la Sección 211, nunca ha estado más aislada y desacreditada", sentenció.

Irse/2

La fantasía de suicidarse es paralela a la fantasía de desaparecer. O, mejor dicho, un sucedáneo. Lo que uno quiere, en realidad, es "morir a la vida" (que está llevando), expresión bíblica que tuve que aprender cuando empecé a trabajar de corrector de libros religiosos.
Irse, simplemente, como equivalente, a su vez, de ser otro.
Desembarazarse del peso de las responsabilidades: claro, pero no sólo eso.
Buscar un entorno idílico como espejo de un nuevo ser o, mejor aún, de un no ser.
Sólo fantasías, ni siquiera peligrosas. En la realidad presente, lo único garantizado es que duele.

16.11.08

Grietas

«There is a crack in everything, that’s how the light gets in.»
LEONARD COHEN

Éste es el epígrafe de Uki Goñi para la nueva edición de su libro La auténtica Odessa.
Aquí, reportaje en Clarín (y recomiendo bajarse el Prólogo).

Los recobrados


Así se llama una nueva colección de libros, dirigida por Abelardo Castillo, que la editorial Capital Intelectual vende en los kioscos, al estilo del viejo CEAL.
Acabo de leer El fideo más largo del mundo, de Bernardo Jobson, y Las tierras blancas, de Juan José Manauta. Excelentes libros.
Y muy buena la colección, ojalá se prolongue en el tiempo; hay mucho para reeditar. Las ediciones en sí son, como cuadra a estos tiempos, más bien desprolijas: por un lado, descuidadas en lo formal (erratas, etc.); por otro, quizás hubieran exigido más "paratexto": prólogos, notas, etc. (El libro de Jobson tiene al final algunos testimonios de escritores que lo conocieron; está bien que se trate de un "tapado", pero no veo por qué Manauta no merecía algo parecido.)



14.11.08

NINGUN ESTUDIANTE PRESO

Los abajo firmantes nos pronunciamos por el inmediato desprocesamiento de los 10 dirigentes estudiantiles de la UBA, procesados por defender la continuidad de una sede del CBC de Merlo, la zona Oeste del conurbano. Se pretende juzgar por "secuestro coactivo agravado", que tiene previsto una pena entre 10 y 25 años siendo no excarcelable, atentando claramente contra el derecho democratico de movilizarse pací­ficamente en defensa de la Educación, conjuntamente con esto se les les ha dictado un embargo por $10.000 y la prohibición de salida del país.
Consideramos que la causa en contra de los 10 dirigentes de la UBA representa un avasallamiento de las libertades democráticas y de organización no sólo de los estudiantes sino del conjunto del movimiento popular.
Reclamamos el inmediato desprocesamiento de los 10 dirigentes de la UBA y contra todo intento de criminalizar la protesta social.

Nombre y Apellido
DNI
Representación

No al procesamiento de los compañeros de la Fuba
(publicado en Prensa Obrera)
El Juzgado Nacional en lo Criminal y Correccional Federal Nº 9, a cargo de Aráoz De Lamadrid, acaba de procesar a diez dirigentes de la Fuba por su lucha en defensa de la sede del CBC de Merlo.
Los hechos por los que los juzga ocurrieron el pasado 28 de mayo en el Rectorado, cuando una movilización de estudiantes y docentes del CBC de Merlo se presentó en la sesión del Consejo Superior para rechazar el cierre de la sede. Finalmente, y como consecuencia de una lucha que duró varios meses, se logró que la sede siguiera abierta y que abrieran otras en zonas cercanas.
El triunfo obtenido representó una derrota tanto del intendente de Merlo, Othacehé, como del rector de la UBA, Hallú, quienes en todo momento actuaron concientemente contra los estudiantes y docentes. La medida judicial tiene un carácter puramente revanchista.
Los compañeros procesados -Cristian Henkel, Mariela Solesio, Santiago Gima, Juan Pablo Rodríguez, Alejandro Raia, María Laura Casal, Agustín Vanella, María Damasseno, Leonardo Perna y David Fridman- son destacados luchadores del movimiento estudiantil.
Entre ellos, se encuentran dos de los tres actuales copresidentes de la Fuba, tres ex presidentes de la misma, una consejera superior en funciones, presidentes de centros de estudiantes y consejeros directivos de varias facultades. El fallo apunta a la cabeza del movimiento estudiantil combativo de la Universidad de Buenos Aires y de todo el país.
El procesamiento tiene una gravedad inusitada. Se los acusa de "secuestro coactivo agravado por la cantidad de participantes" , que tiene una condena que va de los 10 a los 25 años. Además se impuso un embargo por 10.000 pesos a cada compañero y se les prohibió la salida del país. Una muestra de alevosía pocas veces vista en un proceso judicial. La Federación Universitaria de Buenos Aires resolvió lanzar una campaña nacional para exigir el desprocesamiento de los compañeros.
COMUNICADO DE PRENSA DE FUBA
Frente al procesamiento de diez dirigentes estudiantiles de la UBA con motivo de la movilización de mayo pasado en defensa de la sede del CBC en la zona Oeste del Conurbano, la Federación Universitaria de Buenos Aires se ha reunido con el conjunto de las organizaciones estudiantiles y centros de estudiantes para resolver una campaña nacional e internacional por su inmediato desprocesamiento.

Como primera resolución se impulsará un pronunciamiento para ser firmado por organismos de DDHH, diputados, legisladores, representantes sindicales, comisiones internas, organizaciones populares.

Como segunda resolución se impulsará una campaña de propaganda por la Ciudad de Buenos Aires y por todo el país acompañando la misma con materiales de difusión.

Como tercera resolución se convoca para el día martes 17 de noviembre del corriente una conferencia de prensa donde estarán presentes todos los procesados junto a los representantes y organismos que se solidaricen con la causa.

La conferencia se realizará en el Bauen (Callao 360) a las 12 horas.

First German-Argentinian translation workshop

In 2010, Argentina will be Guest of Honour at the Frankfurt Book Fair. In anticipation of this occasion, a German-Argentinian translation workshop will be held next spring in Buenos Aires, the first of its kind.
The translation workshop has spaces for six professionally experienced Argentinian translators of German-language literature and six translators of Spanish from the German-speaking world. According to the organisers, the attendance of native speakers from two language and cultural regions has proved to be very enriching for the translation of literary texts. On the one hand, it focuses attention on typical problem cases, and on the other, it also boosts awareness for the peculiarities and strengths of the translators' own language. The workshop also sets out to provide insights into the way the profession operates in different countries and to facilitate long-term working contacts between those who take part.The first German-Argentinian translation workshop is being held from 12 to 18 April 2009 in Buenos Aires. Applications can still be submitted through to 15 November. The translation workshop is being organised by the Fundación TyPA with backing from the Frankfurt Book Fair, the Deutscher Übersetzerfond, the Goethe-Institut in Buenos Aires and Pro Helvetia.

Autónomos del sector editorial

JEAN-PIERRE PALACIO - y 10 firmas más - 13/11/2008

Salvo los libros de autor, la producción de las grandes editoriales en el sector de no-ficción (fascículos, promociones de prensa, referencia, etcétera) depende en buena parte del trabajo de colaboradores autónomos: redactores, traductores, diseñadores gráficos y maquetistas, correctores y editores. Hace 30 años, este colectivo solía vincularse a las empresas editoras mediante un contrato laboral, indefinido o temporal, pero eso parece la prehistoria. A principios de los años ochenta, bendita modernidad, las principales editoriales, no hace falta citar nombres, descubrieron las virtudes de la concentración empresarial y de la reducción de plantillas. Encargaron la realización de las obras a pequeñas empresas subsidiarias, los llamados packagers.
Había llegado la hora de los autónomos porque, como es lógico debido a la gran fluctuación del volumen de trabajo, los packagers no podían cargar su estructura con personal estable. Sin embargo, salvo en el caso de los correctores que siempre estuvieron muy mal pagados, los demás profesionales disfrutaban de retribuciones correctas, susceptibles de garantizar una vida digna a pesar de la precariedad laboral. Esto también ha pasado a la historia.
Desde mediados de los años noventa, las tarifas se han estancado nominalmente e incluso se han reducido a veces. Obsesionados por la reducción de costes, al parecer función ineludible de los ejecutivos para mantenerse en el cargo, las grandes editoriales han impuesto presupuestos de realización cada vez más raquíticos, lo cual repercute directamente en la retribución de los autónomos. Diversas causas refuerzan esta tendencia: proliferación de packagers e intermediarios, ausencia de una asociación defensora de nuestros intereses, miedo a quedarse sin trabajo si no se aceptan las condiciones dictadas, actividad menguante.
Últimamente, presionados por sus clientes, muchos packagers ya no se atienen, como solía ser costumbre, a una tabla de tarifas por tipo de trabajo: tenemos que participar en una especie de subasta a la baja para conseguir un encargo. ¿Hasta cuándo soportaremos esta situación, más propia del siglo XIX que del actual?

[Más información sobre el tema:
«En un lugar de la "Mancha"…» Procesos de control de calidad del texto, libros de estilo y políticas editoriales ]

13.11.08

Oportunidad las tarlipes

Un efecto benéfico de la crisis financiera mundial: socava un poquito más la (dolorosa) ilusión de que "en otra parte" podría ser más feliz.

Invitación

La cátedra Problemas de Literatura Latinoamericana, a cargo de David Viñas, los invita a participar de la Jornada dedicada a Bolivia, en la que se proyectará y discutirá el documental Guerreros del arco iris, de Florencia Mújica y Pablo Taricco, quienes estarán presentes en el debate.
El encuentro será el viernes 21 de noviembre a las 17, en el aula 136 de la Facultad de Filosofía y Letras, Puán 480.
Se entregarán certificados de asistencia.
Agradeceremos confirmación de asistencia vía e-mail: ggcedro@filo.uba.ar

TP

"Todo pasa" (Julio Grondona's motto).

12.11.08

Ojalá

La fabrication d’un récit de soi remplit le vide de nos origines qui troublait notre identité. On bricole une image, on donne cohérence aux événements, on répare une injuste blessure. Un récit n’est pas le retour au passé, c’est une réconciliation.
Boris Cyrulnik

11.11.08

Empecemos a organizarnos para evitar que Macri destruya el Teatro Colón.

Mientras no haya organización, con su títere Sanguinetti como cara visible, sigue liquidando lo poco que queda y dañando irremediablemente el edificio ( http://www.youtube.com/watch?v=Db5XWy0GEN0 ). En los últimos días se anunció la pérdida de importantes elementos de la Biblioteca. En el fin de semana se conoció que de hecho no habría lugar destinado para su funcionamiento, y que en el segundo piso se instalaría un sector VIP y confiterías. El depósito en el que se almacena utilería y vestuario, en cambio, es un tinglado expuesto a la intemperie, según se ve en la nota de la nación con este link:
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1068086
La opinión de Marcelo Lombardero, ex-director del teatro:
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1068296&high=Teatro

Si estás de acuerdo con la nota al pie, por favor, fírmála y enviá una copia a adhesiones2008@yahoo.com.ar y a tus contactos.

Los abajo firmantes somos conscientes del progresivo deterioro del Teatro Colón como Monumento Histórico Nacional y del empobrecimiento de sus actividades en el año de su Centenario, con la consecuente pérdida de prestigio artístico que esto implica.En estas circunstancias, el Poder Ejecutivo del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, (que, antes de asumir, desechó su PROpuesta cultural y dos posibles Ministros de Cultura), hoy impulsa una ley «de autarquía» que pretende aprobar con urgencia, cuyas intenciones y consecuencias nos causan gran preocupación.Antes de modificar el status legal e institucional del Teatro, deberíamos primero abocarnos a recuperarlo y debatir qué clase de teatro queremos.La ley debe contemplar que el Teatro Colón es un Teatro Oficial que pertenece al ámbito público. Su funcionamiento debe ser regulado por políticas de estado, y no de mercado, ya que regido únicamente por estas últimas no sería sustentable. La actividad lírica, coreográfica y sinfónica, con Cuerpos Estables y Producción Propia, tiene como única finalidad la multiplicación del rédito social, y cabe destacar que bajo este modelo el teatro alcanzó su mejor rendimiento, alto nivel de excelencia y prestigio internacional.

EL TEATRO COLÓN QUE QUEREMOS:
Abierto y activo.Dentro del marco legal del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, bajo la órbita del Ministerio de Cultura.
Que se preserve en su integridad y autenticidad por su condición de Monumento Histórico Nacional, excepcional pieza de arquitectura de la “Belle Époque” y poseedor de la mejor acústica del mundo para lírica. Restaurado y mantenido con el asesoramiento y dirección de expertos y organismos internacionales de conservación del patrimonio.
Dedicado exclusivamente a la cultura y a la educación. Excluyentemente a la ópera, conciertos sinfónicos y corales, y ballet, sin amplificación electrónica del sonido, debido a las consecuencias nocivas que este tipo de producciones provoca a su estructura.
Sede permanente de sus Cuerpos Estables: Orquesta Estable, Orquesta Filarmónica de Buenos Aires, Coro Estable, Ópera de Cámara, Ballet Estable, Cantantes Líricos, Figurantes de Escena, Cuerpo Escenotécnico, Centro de Experimentación del Teatro Colón, Coro de Niños, Orquesta Académica, así como también el Instituto Superior de Arte, la Biblioteca y el Museo, sus Servicios Auxiliares y de Mayordomía, ya que son el Patrimonio Intangible de Nuestro Primer Coliseo y los que posibilitan el sistema de Producción Propia.
De producción propia, con su equipo permanente de artistas, técnicos y artesanos de todas las especialidades en sus talleres, único en el mundo. El Teatro es capaz de exportar producciones de alta calidad, como el año pasado, cuando llevó la producción completa de la ópera Turandot de Puccini (orquesta y coro incluidos) a México DF, con costos muy competitivos, lo que puede convertirse en una genuina fuente de ingresos.
Con todos sus cargos cubiertos por concurso, como lo indica la ley (que no se cumple).
Con una adecuada organización administrativa y estructural para un óptimo funcionamiento.
Con la posibilidad de manejar su presupuesto en forma autónoma, por medio de una excepción de los alcances del sistema de Cuenta Única de la Ciudad.
Con posibilidad de participación privada únicamente como mecanismo de financiamiento adicional de las actividades públicas propias del Teatro.
Con un férreo control de gestión a través de una auditoria mixta (Ejecutivo-Legislativo).
Dirigido a la búsqueda de la excelencia, para recuperar su lugar como uno de los diez teatros de ópera más importantes del mundo.

Despedida

Estimados lectores, autores, colegas, periodistas, colaboradores y amigos:
Interzona ha vivido un proceso de crecimiento acelerado. La Interzona de su fundación en 2002 es muy diferente de la actual. Pero, al mismo tiempo que adquirió un prestigio y presencia, no alcanzó punto de equilibrio. Pese a los esfuerzos de todos los que participamos en el proyecto, Interzona no logró cubrir sus costos. Detener la producción editorial es una decisión difícil de tomar, pero lo hacemos con la intención de encontrar la plataforma cuya estructura de producción y distribución permita dar el crecimiento que Interzona demanda. Una plataforma que garantice la calidad editorial en los términos que Interzona recreó, con mucho trabajó y buenos deseos.
Estamos orgullosos de estos cinco años de edición. De un catálogo de ochenta títulos lleno de apuestas, descubrimientos y rescates. Orgullosos también de haber generado espacios de discusión con una respuesta del público y de los participantes siempre positiva. De habernos propuesto como un actor cultural activo, moderno, en suma.
Interzona Editora son todos los que estuvieron, los que continuamos y los que vendrán. Agradecemos a nuestros editores, quienes han construido un catálogo innovador con ojo atento; a todos nuestros autores y traductores, por la confianza; a los diseñadores, correctores, imprenteros y papeleros, que nos acompañaron en la producción de nuestros títulos; a los medios, periodistas y críticos, por su interés y la siempre buena recepción; y finalmente, a los libreros y distribuidores, por habernos ayudado a acercar nuestros libros a aquellos a quienes siempre agradeceremos: los lectores.

Interzona Editora S.A.

9.11.08

Nostalgia

(dedicado a A. Tarkovski)


¿Habrá algún sentimiento más estúpido e inútil y obsesivo que la nostalgia? No creo.
Sobre todo, cuando el pasado al que se refiere es mayormente ilusorio o, al menos, poco tiene que ver con lo realmente vivido.
Entonces, es otra cosa, claro. ¿La “nostalgia de lo que no fue”? ¿Haber perdido lo que nunca se tuvo?
No sé. Al menos, la falaz, pero abrumadora, sensación de haber tenido algo, quién sabe qué, al alcance de la mano, y haberlo dejado escapar.
No se podía hacer otra cosa, quizás, pero esa otra cosa (que no se podía hacer) retorna en forma de nostalgia.

8.11.08

Entiendo que ha salido una nueva, oportuna, edición de El presidente negro, novela del dominicano Manuel del Cabral. No he podido encontrar referencias en la web. (Espero que no sea pirata.)
De todas maneras, yo comenté hace un tiempo la primera edición, la de Carlos Lohlé.
No debería contar el final, pero es muy pertinente: el grone termina como Kennedy.

Nobleza obliga, si la hay.
Nota de Fogwill sobre, entre otras cosas (por ejemplo, Horacio González), el "escándalo" de los honorarios a artistas populares.
Yo alguna vez traté el tema, que es siempre el mismo: quién controla la "cultura estatal", o bien el manejo estatal de los recursos asignados a la "cultura". Si no se resuelve esto algún día, todo seguirá siendo sospechoso y discutible.
Igual, el manejo del tema fue y es vergonzoso, sobre todo sabiendo de dónde y cómo viene.
Por eso adherí a la solicitada anterior, como en su momento adherí al mantenimiento de Ciudad Abierta, con mis reservas.

Dice que es aburrido

Ahora entiendo por qué siempre me he resistido a leer a Guillermo Martínez, salvo ese gran cuento (lo admito) que es "Infierno grande".
La misma neurona que considera a Sebald "aburridísimo" no puede escribir algo que me interese a mí.

7.11.08

Mercado no libre, de remate

El caos en la fusión de Mercado Libre y DeRemate amenaza con subir al podio de los grandes escándalos empresarios nacionales. No exagero. Basta frecuentar los foros donde se debate la cuestión. ¿Podía haberse hecho peor? Imposible.
Los usuarios están migrando en masa a Más Oportunidades (de Clarín) o a sitios más ignotos como Subastas.web. Yo voy a tener que hacer lo mismo, porque no quiero quedar enganchado con este quilombo y que mis modestas ventas de libritos me devenguen cargos por servicios que nunca solicité.
No se puede creer la inutilidad o la necedad de esta gente. ¿Pretendían sacar algún rédito extra entre un grupito de incautos (los que pueden usar la Web para estas cosas no suelen serlo)? ¿O prefieren sacarse de encima el chiquitaje? Quizás esto último suene razonable. Pero sé de grandes vendedores que están de la nuca, y a ellos sí les puede afectar mucho la situación, por más que en algunos días se "normalice". ¿Alguien oyó hablar de "lucro cesante" y engorros similares...?

El arte de mentir
La revista Noticias denunció que Mercedes Sosa, León Gieco y Teresa Parodi, entre otros, “venden” su apoyo político tentados por la caja kirchnerista. El campo cultural los defiende. La investigación que desnuda cómo opera el periodismo canalla. Una campaña obscena contra los artistas populares.
Nota completa en Veintitrés.

Acá se puede leer la nota de desagravio.
Y enviar adhesiones a desagravioaartistas@gmail.com

Página de CBS News, con el resultado de las elecciones en Estados Unidos, estado por estado, cámaras, etc. Muy bueno.

5.11.08

Dicionário Machado
O Globo - 05/11/2008 -
por Joaquim Ferreira dos Santos
Uma preciosidade literária, o índice lexical de Machado de Assis, com todos os substantivos, adjetivos, verbos e advérbios usados pelo bruxo do Cosme Velho, sai em fevereiro pela Academia Brasileira de Letras, informa Joaquim Ferreira dos Santos. As estimativas antigas, de que ele tinha utilizado 2.500 palavras, foram ultrapassadas. Foram 8.500.

"Soy malo en lo que hago mejor" (Nirvana).

3.11.08

Diálogo/s

He observado una tendencia muy firme en la literatura argentina actual, que es la de no usar diálogos con los respectivos guiones largos y en líneas separadas, sino incluido dentro de los párrafos, con o sin comillas, o directamente en estilo indirecto (esto último es un fenómeno de otra naturaleza, que habría que considerara aparte).
No es sólo influencia del alemán o del inglés –donde la ortotipografía es muy distinta-, aunque también es eso. (Recordar los interminables dijo que dijo que dijo de Bernhard, Sebald, Saer, Piglia, ¡Feinmann!) Parece que el sistema tradicional está mal visto. Una vez, lo afirmó irónicamente Beatriz Sarlo (en una clase que yo presencié, no sé si lo escribió): el párrafo denso, apretado, sin puntos aparte, es un signo –quizás, seguramente arbitrario- de buena literatura. Decía que ella, cuando buscaba libros para leer, especialmente en otros idiomas, más de una vez se dejaba llevar por este prejuicio, esta suerte de horror vacui que la arrastraba hacia el párrafo interminable. (Con lo cual me perdía siempre a Hemingway, acotaba, risueña.) De paso, este párrafo, y el paréntesis de recién, aunque no debería decirlo, son un ejemplo de lo que estoy diciendo.
El párrafo “abierto”, cortado por diálogos en estilo directo, parece remitir al policial o a la novela de amor o aventuras. Vade retro.
Yo ya he confesado hasta el hartazgo mi admiración absoluta por Beckett, Bernhard, Sebald, etc. Es hora de que confiese también que me encanta escribir con diálogos abiertos en estilo directo. ¿Debería dedicarme al teatro y al cine, o esperar a que cambie el canon?
Reproducimos aquí la interesante y divertida columna de Sergio Vila-Sanjuán publicada el pasado miércoles en La Vanguardia.

Lo que dicen/lo que piensan

Una de las comidillas de la pasada Feria del Libro de Frankfurt fue la divulgación de un “diccionario del inglés de la feria”, el llamado ‘bookfair English’, con traducción literal y traducción real de ese argot que los profesionales del libro, sobre todo agentes literarios y editores, emplean en sus negociaciones tanto para explicar su mercancía como para oscurecer lo que no les interesa divulgar. Con los años todo el mundo aprende a interpretar lo que los demás ponen sobre la mesa, nadie se llama a engaño y esa sabiduría común es la que se ha animado a explorar el editor italiano del grupo Mauri Spagnol, Oliviero Ponte di Pino, en un capítulo de su recién aparecido libro I mestieri del libro. Dall'auttore al lettore (Tea Pratica), en el que aborda además un abanico de temas del mundo del libro actual. Con permiso del autor, recogemos algunas de sus perlas.

INGLÉS DE LA FERIA / TRADUCCIÓN LITERAL / LO QUE REALMENTE QUIERE DECIR

Commercial / comercial / basura que se vende
Really commercial / realmente comercial / basura que a lo mejor no se vende
Literary / literario / puede gustar pero es difícil de vender
Upmarket / destinado al lector más sofisticado / literario pero más fácil de vender
Experimental / experimental / ilegible (y naturalmente nada vendible), aunque quizás le guste a algún crítico
Quiet / tranquilo / aburrido
Beautiful descriptions / bellas descripciones / aburrido e inútil
Page turner / engancha al lector / en la trama al menos sucede alguna cosa
Very well written / muy bien escrito / a veces te encuentras frases con más de siete palabras
Good reviews / buenas críticas / gusta pero no vende
Positive response / buena acogida / hasta ahora no lo ha contratado nadie
There is a lot of interest / interesa mucho / se lo estoy proponiendo a todo el mundo
It is very much talked about / se habla muchísimo / porque nadie se lo ha leído
Hot / caliente / queremos un montón de dinero
I sold it in Slovenia, Slovakia, Turkmenistan and Korea / lo he vendido a muchos mercados / pero ninguno importante
Couldn’ t stop reading it / no podía parar de leerlo / me lo he tenido que leer esta noche
Being edited / estamos haciendo la revisión / demasiado largo, habrá que cortar mucho, lo sabemos
There is no other book on this subject / no hay nada más sobre este tema / de hecho interesa sólo a unos cuantos maníacos
Very promotable / fácil de promover / el autor/autora estaría encantado de hacer un viaje a su país a expensas de la editorial

Vamos, todavía

(Rechazo de agencia española, esta vez.)

Estimado Pablo:

por fin he tenido tiempo de leer tu manuscritos, después del Liber, Frankfurt, etc... que me ha retrasado muchísimo la lectura de manuscritos.

Me ha gustado la novela, aunque siento decirte que no veo muy claro dónde colocarla. Ante la cantidad de novelas que me ofrecen y lo dificil que está el mercado por otro lado, tengo que ser muy selectiva y ocuparme solo de aquellas que sienta que puedo colocarlas con seguridad. Mi agencia es pequeña y con recursos limitados.

Siento muchísimo no haber podido ser más utilidad, pero te agradezco que hayas contado con nosotros.

un cordial saludo

Un profesor de ética que no tiene vergüenza
http://www.lafieraliteraria.com/profesor.html

(sobre el premio Planeta a Savater, el Umberto Eco del subdesarrollo)
Livro analisa processos contra cadete que matou Euclides
Folha de São Paulo - 01/11/2008 -
por Sérgio Salomão Shecaira
O livro Matar ou morrer - O caso Euclides da Cunha (Saraiva, 168 pp., R$ 49), de Luiza Nagib Eluf, sobre Euclides da Cunha, tenta traçar um perfil histórico, jurídico e comportamental do início do século 20. Narra, fundamentalmente, a essência da vida conflituosa entre o consagrado autor de Os sertões e sua mulher, Anna Emília Ribeiro (depois Anna de Assis), no triângulo amoroso formado com o cadete da Escola Militar, Dilermando de Assis. A inovação da abordagem se dá pela análise detalhada dos autos dos processos a que Dilermando respondeu, em que se invocou o instituto da legítima defesa, razão acolhida para se absolver o acusado nas três vezes em que foi a julgamento. Diferentemente do alentado depoimento concedido pela filha de Anna de Assis (Judith Ribeiro de Assis) a Jeferson de Andrade (Anna de Assis - História de um trágico amor; Codecri/Pasquim, 1987), o livro de Luiza Eluf não centra seu foco na análise da vida cotidiana dos envolvidos na tragédia. Ela descreve sucintamente o episódio, para centrar a abordagem nos processos que envolveram Dilermando de Assis.

1.11.08

Los libros argentinos que se están traduciendo
Después de la polémica por los íconos culturales, los editores internacionales que estuvieron en Frankfurt este año revelan sus expectativas alrededor de la literatura argentina.

Nota.

Leer en papel

A esta altura del partido, he leído (literalmente) toneladas de libros en versión digital, bajados de Internet o no.
No interesa una lista exhaustiva, menciono algunos mamotretos que después ocupan cajas enteras de archivo, de esas de plástico azul: I promesi sposi, de Manzoni; Libro extraño, de Sicardi; el Wilhelm Meister, de Goethe; La guerra del fin del mundo, de Varguitas; casi todo Sebald. No los tiro (aunque sé que deberé hacerlo pronto), porque me cuesta sacrificar mis usuales subrayados y notas al margen, como si ocultaran alguna idea importante.
No sé adónde voy con este post. No, seguramente, a si es mejor o peor que leer el libro. Más caro o más barato, etc. ¿Para qué y cómo comparar, si ya los leí de una manera, y no lo voy a hacer de la otra?
Sólo un detallecito: leer los impresos en A4, letra Times 12 o 14, con márgenes de 2 cm, es como leer originales o galeras de las que trabajo en la editorial, de autores noveles o desconocidos. Y percibir, aun teniendo en cuenta los inevitables prejuicios, las enormes diferencias.
Falta que pueda aplicar el mismo criterio a mis propios escritos, y la utilidad agregada sería enorme.

31.10.08

Adiós a W.G. Sebald

por Hans Magnus Enzensberger

El que más cerca estaba de nosotros
parecía haber llegado de muy lejos
a la patria terrible.
Aquí muy pocas cosas lo retenían.

Más bien nada sino una búsqueda de vestigios
con una varita mágica de palabras
que temblaba en su mano.
Sobre incendios y cementerios la fue siguiendo
hasta la locura vertiginosa
en la campiña de Suffolk.
Is this the promis'd land?

Temprano irrumpió la oscuridad
pero él siguió adelante, con paso tenaz
imperturbable entre tanta pesadilla.
Por tres líneas sabemos
que el polvo le fue leve:
Así me deslicé en silencio
apenas rozando un ala
alejándome de la tierra.

Egon Schiele

Egon Schiele Museum

Schiele en Zeno.org

Wikipedia (inglés)

Lisandro

¿Soy de prodigar elogios? Creo que no.
Hoy se estrena la película de uno de los dos genios, los dos "distintos", que tiene el cine argentino actual. Perdón por el género; en realidad, la otra es una genia, Lucrecia Martel. Lo empeoro: hay que tener huevos para filmar como ellos.
Reportaje a Lisandro Alonso en Página de hoy.
"Digamos, si uno filma un vaso y lo deja durante un tiempo en la imagen, no sé cuándo deja de ser documental y se convierte en ficción."

28.10.08

Diez, diez, diez

Odio decirlo (mentira, me encanta), pero yo lo dije primero.
Bueno, no lo dije, pero lo sugerí de manera transsssparente.

Me cache en die

¿Será posible?
Después de medio día de no poder entrar a DeRemate, cuando por fin lo logro me entero de que ahora es (de) Mercado Libre.
O sea que a partir de ahora cobran no sólo por cada venta, sino también por la mera publicación, y por cantidad de productos.
Para colmo, me rebajaron la calificación alta que tenía en DeRemate (¡de 59 a 2!).
Ya los bombardée a mails (porque, por supuesto, no hay ningún teléfono donde llamar) para que no me cobren un peso más de lo que debo por ventas, pero el sitio mismo lo han hecho bien poco amigable, supongo que a propósito.
Esto, independientemente de que a un fóbico como yo lo desequilibra cualquier cambio...
Lástima, sacaba unos mangos vendiendo libros usados... para comprar otros libros. Ahora, ni eso.
¡Arteche y la puta madre que te parió!

27.10.08

Premio Clarín


Gran escritor: jurado. Pequeño escritor, hijo de abogado de toda la vida del gran escritor: premiado.
Mañana se entrega el premio de novela, y los muchachos de la web de Clarín no tuvieron mejor idea que publicar esta foto. Podrían habérsela ahorrado.
¡Ay, Umberto di Bologna, no me dejes hablar!

Face¿qué?

Algo del mundo virtual escolaseo, no se vaya a creer. Por lo menos, hasta el blog llegué, y mantengo dos, si bien a duras penas.
Pero hace poco se me ocurrió actualizar "mi perfil" en Facebook, con motivo de que alguien me invitó a ser su "amigo" allí, y puse que era casado. Entonces, me llegaron felicitaciones por mi casamiento... Entiendo que el sistema es perfectible (yo, no tanto), pero en todo caso estas cosas me producen una especie de "vértigo temporal" , o bien cierto miedito.

Microficciones

El padre de la criatura siempre la ve hermosa, pero en este caso, y como se trata de la "creatura" de cientos de creadores, que han producido miles de textos, sólo puedo decirles que pasen, lean y ponderen por sí mismos.

"Ráfagas, parpadeos" (hasta 39 palabras):
http://rafagasparpadeos.blogspot.com/

"Químicamente impuro" (40 a 149 palabras):
http://quimicamenteimpuro.blogspot.com/

"Breves no tan breves" (150 a 500 palabras):
http://brevesnotanbreves.blogspot.com/

GvH
Cristina's looking-glass world
(...)
If the law is passed, account holders will deluge the courts with lawsuits, as happened when bank deposits were frozen during the 2001 collapse. By proposing the nationalisation, Ms Fernández has further undermined faith in her government’s solvency and in property rights. “Where is the state going to stop now?” asks Miguel Kiguel, a former finance official. “Today they’re taking the pension funds. Who’s next?”

Nota en The Economist

Sí, ya sé quiénes son. Pero ojo, que ellos avisaron del corralito. No era ninguna hazaña... vista a la distancia.

24.10.08

Coraje

"... a las 17 (pasó) un camión del ejército, el mismo de ayer, con dos soldaditos envueltos en frazadas en la cama del vehículo. No tuve coraje para tirarles..." (Diario del Che en Bolivia).

23.10.08

Habas en todas partes

"Un ejemplo de la forma en que la tasa de pobreza se ha reducido no tanto debido
a la reforma de las políticas sino a un dogma metodológico o a una manipulación
estadística es el de Perú, en el cual el gobierno, en procura de una línea
populista de neoliberalismo pragmático bajo condiciones de alto crecimiento
económico, se atribuye el hecho de haber disminuido la tasa de pobreza en un 15
por ciento desde el año 2006. El exdirector del Instituto de Estadísticas (INEI)
ha sostenido que su 'logro' fue por completo resultado de la metodología: se
pasó de medir las necesidades básicas de la línea de pobreza a adoptar la línea
de pobreza internacional del Banco Mundial. En el caso de México en 2004 (Banco
Mundial, 2006), tal metodología dio como resultado una reducción del 50 por
ciento en la tasa de pobreza. El mismo mecanismo se aplicó en Chile, que hizo
pasar grandes cantidades de pobres a un punto ubicado exactamente por encima de
la línea de pobreza; esta metodología dio como resultado una reducción de un 30
por ciento en la tasa, un presunto modelo de la nueva política social dirigida
al combate a la pobreza. Otros críticos señalaron que el INEI no había tomado en
cuenta la inflación de años recientes, en particular el creciente costo de los
alimentos. Ollanta Humala, un miembro de la oposición nacionalista indígena y
excandidato presidencial, observó que 'las estadísticas han cambiado, pero nadie
en la calle se dio por enterado'. En medio de una controversia pública y una
polémica sobre esta cuestión, el nuevo director del INEI también admitió haber
insertado datos sobre 700 familias que no habían respondido al cuestionario,
pese a lo cual insistía en que los resultados eran 'genuinos'. "

(James Petras)

Es cierto: y, si quieren capitalismo puro, váyanse a vivir a... ¿China?


Sinécdoque
blog del escritor Walter Iannelli

22.10.08

Muertes distintas

Es desagradable decirlo, pero...
Ayer mataron alevosamente a un ingeniero. Un crimen horrible que puede retratar, cómo no, el tipo de sociedad en la que vivimos. No es el primero ni será el último, lamentablemente.
Ahora bien: ¿cuántos chicos mueren de desnutrición por día?
Y no sólo en Tucumán o en Formosa. Acá mismo, en la capital. Y en San Isidro, a pocas cuadras de donde ocurrió esa muerte tan lamentada.
El verdadero retrato de esta sociedad no es solamente que nadie se acuerde de esas "pequeñas muertes" de cada día, sino que todos se empeñen en no relacionar las unas con la otra.

Amenazas autocumplidas

Los muchachos liberales empiezan a advertir "veladamente" sobre los bancos...

"Un gobierno que se apropia de fondos previsionales privados de esta manera, envía una señal muy peligrosa sobre lo que puede ocurrir en otras áreas. La responsabilidad profesional me impide ilustrar con ejemplos, pero la febril imaginación de los argentinos ya empezó a correr. "

Juan Carlos de Pablo en La Nación.

21.10.08

"El sector editorial en España es bastante corrupto"
Entrevista al famoso agente literario yanqui Andrew Wylie, llamado "El chacal"...

¿RECUPERACION DEL SISTEMA PREVISIONAL U OTRO DESFALCO A LOS JUBILADOS?

La decisión oficial de poner fin a las AFJP expresa la bancarrota sin atenuantes de un sistema concebido para confiscar una fracción de los salarios de los trabajadores mediante su canalización hacia la especulación financiera. La crisis mundial ha destruido esta bicicleta confiscatoria, como lo demuestra las pérdidas enormes que registran los fondos de pensiones en todo el mundo: dos billones de dólares en Estados Unidos, 20.000 millones de dólares en Chile, 20.000 millones de pesos en Argentina - en este caso, la tercera bancarrota en una década (tequila de 1995/6, diciembre 2001).
La decisión que se convertirá en proyecto de ley en pocas horas, expresa también el fracaso del intento del gobierno por preservar la jubilación privada, autorizándola a contabilizar sus activos a valor histórico. Con casi el 60% de ellos invertido en deuda pública que se cotiza a 22 centavos de peso o dólar, el resultado iba a ser un vaciamiento más o menos inmediato de las AFJP, que serían obligadas a financiar los retiros con los ingresos de los afiliados laboralmente activos. La cirugía de este sistema confiscatorio se imponía por toda la lógica de la bancarrota mundial, contrariando los compromisos del gobierno con los banqueros que operan las AFJP.
Esta decisión inevitable, sin embargo, comporta de inmediato un desfalco, que ilumina las verdaderas intenciones del gobierno. Es que aunque el traspaso final de afiliados a las AFJP al sistema oficial entrañará un incremento enorme de la deuda pública implícita (o sea el pago de las futuras jubilaciones) , en lo inmediato significará el ingreso a las arcas de la ANSES de unos 15.000 millones de pesos de parte de los aportantes, que el gobierno entiende utilizar para cubrir los compromisos de pago de la deuda externa de 2008/2009 - incluido el Club de París, y también los compromisos a futuro del Banco Central por unos 15.000 millones de dólares.
El gobierno está convencido que podrá compensar, ante los banqueros, la cancelación de este negociado privado con la financiación del pago de la deuda en los dos años próximos, y que recuperará la cotización de la deuda pública. Se llevará un chasco.
¡Pero la situación del sistema oficial no difiere del privado, pues los activos de la ANSES están colocados en los mismos títulos que las inversiones de las AFJP, y la ANSES financia el derrumbe de estos títulos incumpliendo con el 82% móvil y adoptando un sistema de movilidad que implica que no habrá aumentos de jubilaciones por un largo tiempo! Al igual que las AFJP, no garantiza los derechos que otorgan varias décadas de trabajo y de aporte provisional. Uno de los componentes de esa movilidad, los salarios, serán objeto de un congelamiento, y el otro componente, la recaudación fiscal, no registrará incremento como consecuencia de la recesión y de la caída de los precios internacionales.
Para que la transformació n de las pensiones en sistema pública sea un factor de progreso social, y no otro desfalco, es necesario establecer el derecho al 82% móvil y cubrir las necesidades de financiamiento gravando las ganancias extraordinarias acumuladas por bancos y empresas comerciales, industriales y agrarias a lo largo de los años recientes.

JORGE ALTAMIRA
20 de octubre de 2008

Y si cada día canta mejor

Cajas de seguridad y Marx, en alza
Por el miedo a sufrir un corralito o directamente a perder su capital, ahorristas retiran depósitos para guardarlos en billetes o reconvertidos en oro en cofres de seguridad. También aumentaron las ventas de El Capital de Karl Marx.

Nota.
Crise financeira não afeta negócios em Frankfurt
O Globo - 20/10/2008 - por Miguel Conde
A Feira do Livro de Frankfurt terminou neste domingo contrariando receios de que a crise financeira pudesse provocar uma queda brusca nos investimentos da indústria editorial. Ainda não há um balanço das vendas de direitos efetuadas durante o evento, mas até sábado 299.112 pessoas haviam passado pelos pavilhões da Reineckstrasse, um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior. Também participaram desta 60º edição da Feira 510 agentes literários, um aumento de 8,2% em comparação a 2007. Antes que os números fossem divulgados, alguns editores já usavam indicadores menos ortodoxos para descartar boatos sobre uma diminuição do movimento, entre eles o tamanho da fila do táxi na hora de ir embora e o tempo necessário para conseguir um drinque à noite no Frankfurter Hof, hotel onde se reúnem os principais autores e empresários da Feira. Editores brasileiros se disseram satisfeitos, apesar do problema no envio dos livros que deixou as prateleiras do estande nacional vazias no primeiro dia (uma das caixas da remessa tinha uma inscrição de “perigo, líquido corrosivo”, o que fez com que todo material ficasse retido na alfândega em Madri).

18.10.08

Otro, y van...

Sobre todo, lo anterior no compensa ni de lejos un nuevo rechazo editorial (por el ingenioso sistema on line que tiene Random House).

Estimado Pablo Valle:
El Comité Editorial ha evaluado tu proyecto - obra "La carta de Rozas" y más allá de su valor literario ha decidido no publicarlo.
Nuestras puertas quedan abiertas para futuros proyectos.
Gracias por confiar tu obra a nuestros editores.
Cordialmente,
RANDOM HOUSE MONDADORI

EGOogle

Por primera vez, me veo primero en el buscador en español
http://www.google.es/search?sourceid=navclient&hl=es&ie=UTF-8&rlz=1T4GGLR_esAR239AR239&q=Pablo+Valle
(consuelo patético, justamente)

Eudeba

Llamado a la solidaridad: Recuperación de libros de Eudeba - Argentina

A los que estudiaron en la Universidad
A los que egresaron y también a los que abandonaron
A los que son o fueron profesores
A los investigadores
A los licenciados, masters y doctores
A los docentes y no docentes
A los que tienen colegas, amigos, ex compañeros, conocidos en el ámbito universitario
A los bibliotecarios
A los periodistas
A los que circulan por el mundo editorial
A los que se rodean con personas que gustan de los libros
A los memoriosos
A los nostálgicos
A los que son lectores
A personas de cualquier edad, sexo, religión, color de piel y grupo sanguíneo
A todos: les pido que nos ayuden a hacer circular esta información. La idea es juntar libros, documentos y testimonios para ser incorporados –y puestos a disposición del público- en la Biblioteca Nacional

Hace dos años fue lanzado el proyecto Biblioteca Spivacow , a través del cual nos propusimos reunir los libros publicados por el emblemático editor Boris Spivacow en los dos grandes emprendimientos a los que se abocó a lo largo de su vida: la Editorial Universitaria de Buenos Aires –Eudeba–, entre 1958 y 1966 y el Centro Editor de América Latina (1966-1995).
La primera etapa del proyecto estuvo dedicada al Centro Editor y está ya muy desarrollada: se le puso el nombre de Spivacow a una de las plazas de la institución, se organizó Mirala hasta que te guste, una exposición dedicada al diseñador gráfico Oscar, Negro, Díaz; se sumaron al patrimonio de la institución más de 6000 ejemplares, se tomaron más de 60 testimonios y se reunieron fotos, cartas, artículos periodísticos, afiches, posters, expedientes judiciales, catálogos y hasta placas de impresión, entre otros vestigios de esta experiencia editorial.
Acaba de entrar a imprenta un catálogo de unas 700 páginas en las que se detallan las 77 colecciones publicadas por el CEAL, que abarcan casi 5000 títulos. Si no surge ningún imprevisto este trabajo será presentado a mediados de noviembre en la Biblioteca Nacional.
La idea es ahora repetir la experiencia con Eudeba. Proyectos de esta envergadura solo pueden sostenerse gracias a los gestos desinteresados de quienes entregan libros, aportan datos, dan su palabra, pasan un nombre o un teléfono, hacen circular la información …De ahí este nuevo llamado a la solidaridad.
Gracias a tod@s.
Un abrazo
Judith

Para contactarse con nosotros:
Judith Gociol
jgociol@telecentro.com.ar ; jgociol@yahoo.com.ar

Tel: 4856-3157
Esteban Bitesnik o Coco Ríos
alejandria.bibnal@gmail.com
Tel: 4808-6098

Pathos

Cuando escribo, lo sé, tiendo al patetismo.
Por eso me consoló leer un artículo de Sarlo en Punto de Vista sobre la novela póstuma de Sebald, Austerlitz. Ella justificaba la evidente inclinación del escritor alemán por esa actitud pasada de moda, tan "antiposmoderna". Por fiaca y otras cosas, cito de memoria (seguro que estoy proyectando). Algo así como "no teme caer en el patetismo".
Por eso me hace bien leer a Sebald mientras escribo mi novela Frankfurt. (Como me hizo bien La intemperie, de Gabriela Massuh, de la cual debo alguna reflexión más detallada.) Lo patético y lo confesional, la forma-diario, la búsqueda de la memoria (y la resistencia de ésta, y del sentido del recuerdo) y de las conexiones secretas entre realidades y experiencias distantes. Lo individual imbricado con lo social: qué antiguedad.
Leer una nota de Rodrigo Fresán en contra de Sebald me confirmó que estoy en el buen camino. Lo que no puedo saber, por supuesto, es si llegaré.

17.10.08

Fórmulas

para publicar un libro

- Presentarlo a un concurso y ganar.
- Presentarlo a 1.000 concursos y ganar (el último).
- Mandarlo a una editorial y que lo acepten.
- Mandarlo a cien editoriales y que lo acepten (la última).
- Pagar.
- Seducir al dueño de la editorial.
- Acostarse con el dueño de la editorial.
- Seducir al editor.
- Acostarse con el editor.
- Ser amigo del dueño o del editor.
- Ser amigo o amante de los hijos del dueño o del editor.
- Tener un buen agente.
- Tener mucha suerte.
- Tener un blog muy concurrido y linkeado (cool).
- Ir a determinados lugares (cool).
- Ser cool.
- Pertenecer a alguna minoría con lealtades firmes o muy conspirativa.
- Conseguir apoyo estatal.
- Conseguir apoyo privado.
- Tener una editorial.
- Poner una editorial.
- Ser famoso.
- Ser hijo de alguien famoso.
- Ser conocido de alguien famoso.
- Ir al taller literario de alguien famoso.
- Conseguir prólogos.
- Conseguir recomendaciones.

Y recordar siempre: Primero publicar, después escribir (Osvaldo Lamborghini).

¿Plegarias atendidas?

Parece que Cristina K. les pidió a los empresarios que no haya despidos.
En otro orden de cosas, el gobierno le pidió al dólar que no suba, al sol que se ponga más tarde, a los brokers de Wall St. que devuelvan la guita, a la sequía que se revierta, a Grondona que ponga a Ramón Díaz en la selección, a la plasticola que no se apelmace en el agujerito de salida, al catalán que se convierta en lengua universal, a Borges que haya escrito una novela, a la pizza que no engorde, a Gucci que haga productos para el pueblo, al Sheraton que se convierta en hospital, al etcétera que no termine una enumeración, etcétera.

Parece que la recesión aún no llegó al mercado editorial...

Vendido para...
Publishers Weekly - 17/10/2008 -
por Matthew Thornton
A Dial Press arrematou The Imperfectionists, de Tom Rachman, para publicação nos Estados Unidos. Susan Kamil venceu outros sete editores com uma “generosa” oferta de seis dígitos, num leilão que chegou ao final nesta quinta-feira (16/10) e que se encerrou muito rápido pelo fato de seus participantes e dos diretores das casas participantes estarem em Frankfurt. A data prevista de publicação da obra pela Dial é outubro de 2009 ou início de 2010. O romance ainda não foi vendido para outros idiomas, ainda.

16.10.08

Chau, Coco

Ahora me da un poco de lástima... Lo único que falta es que tenga cáncer de pulmón.
Si supiera cómo, pondría una de esos programitas para encuestas que se pueden incrustar.

Ramón.................%
Bianchi.................%
Russo...................%
Cholo....................%
Checho.................%

Pero tengo la impresión de que va a ser una sorpresa mayor. ¿Una sorpresa... diez?

15.10.08

Y se me dio no más...
Qué regusto amargo.
Digo yo: ¿Basile va a seguir cobrando sueldo hasta el próximo partido de eliminatorias, en marzo del año que viene? Ah, cierto que hay amistosos.
Que ponga al sub-20, por lo menos.

Por los Parra, por Neruda...

... y por Bielsa.
Dios (aka Bilardo) me perdone, pero hoy hincho por los hermanos trasandinos.
Por el Loco, sí, pero también porque no veo la hora de que Basile se vaya. No tanto por las eliminatorias, que ya están arregladas (tienen que estarlo), sino por otro Mundial vergonzoso que se viene.
¿Y después...? Sencilla pregunta: ¿Cómo puede ser que los dos técnicos más ganadores de los noventa no hayan tenido su oportunidad en la Selección, sólo porque no se llevan bien con el godfather Grondona?
Sí, me refiero a Bianchi y a Ramón, so what?

"Historia y conciencia jurídica", un brillante artículo de Horacio González en Página de hoy.

Algunas fotos del primer día de Feria, que está terminando.

14.10.08

Buchmesse, o saudade!



Feira de Frankfurt começa nesta quarta
Publishnews - 14/10/2008

Tem início nesta quarta-feira, 15 de outubro, a Feira do Livro de Frankfurt. Atraindo anualmente mais de 7 mil expositores de 100 países, o evento lançará nesta edição mais de 122 mil novos títulos e outros 280 mil que estão em catálogo. Este ano o país homenageado será a Turquia. O ponto forte da mostra é a comercialização de direitos autorais, segmento de grande importância no evento, como comprova sua última edição. No ano passado a Feira registrou um crescimento de 5% na venda de direitos autorais, enquanto que a mostra como um todo cresceu 1,5%. Até o domingo, dia 19, editoras brasileiras também marcarão presença na mostra através do projeto Brazil Rights. Para comemorar a 60º edição, a Feira de Frankfurt ganhou um novo website, com histórias, fotos, vodcasts e podcasts.


13.10.08

I Jornadas de Filosofía Política Contemporánea Estado y Universidad
22 y 23 de octubre, Facultad de Filosofía y Letras

Convoca Proyecto de Reconocimiento Institucional: “Teorías de la biopolítica: debates en torno a la apertura y resistencia comunitaria”.
Las filosofías políticas desarrolladas en el marco del pensamiento académico implican un posicionamiento implícito frente a la vida política nacional. Dichos pensamientos en muchas oportunidades se encuentran ligados al contexto histórico social y político en donde fueron suscitados por los diferentes autores que acostumbramos a leer en nuestra carrera, cosa que sin dudas es fructífero en muchos sentidos en el marco de las historias de las filosofías, pero que no conducen directamente a una productividad efectiva con respecto a nuestras realidades políticas más eminentes. La tarea que hoy nos convoca, pues, es la de intervenir filosóficamente en esa brecha, con la irrupción de los conceptos filosófico-políticos en la arena de la realidad política nacional actual bajo dos preguntas rectoras: ¿Nos importa el Estado hoy? y ¿Cuál debe ser el rol de la universidad en tanto institución estatal? Dichas preguntas pretenden articular un proceso de discusión en donde se ponga en cuestión no sólo el objeto político en debate, sino también el mismo dispositivo de discusión filosófica. En este sentido, convocamos a una serie de profesores, graduados y estudiantes que tienen convicciones teóricas al respecto para avanzar en un debate que consideramos urgente y que responde, en parte, a los ecos de la conflictividad política que se hizo patente en nuestro país en los primeros meses de este año. Así, en estas jornadas tenemos intención de poner en pugna lecturas estatalistas, antiestatalistas, decisionistas, liberales, marxistas, comunitarias y biopolíticas en el marco de un debate destinado a pensar el Estado y la universidad hoy.

Entre los expositores confirmados se encuentran Eduardo Rinesi, Sebastián Abad, Bernardo Ainbinder, Horacio Banega, Alejandro Boverio, Diego Caramés, Luciano Carniglia, Rodrigo Páez Canosa, Darío Capelli, Gabriel D´iorio, Ariel Fazio, Daniela Godoy, Eugenia Herrera, Guillermo Korn, Mariano Garreta Leclercq, María Pía López, Federico Penelas y Gabriel Souss, entre otros.

Para más información: http://jornadasdefilosofiapolitica.wordpress.com/
Grupo Poiesis
http://grupopoiesis.wordpress.com/http://ar.mc521.mail.yahoo.com/mc/compose?to=grupopoiesis@hotmail.com